quarta-feira, 26 de março de 2008

vinhoterapia

Banho de vinho - itodas/uol
Acredite ou não, a bebida pode ser muito benéfica para a pele. Conheça a nova técnica de hidratar o corpo e queimar gordura

Por Victoria Bensaude

Quem não gosta de uma tacinha de vinho? Além de ter um aroma maravilhoso, o vinho faz bem para a saúde. Reduz o risco de doenças cardíacas, protege contra disfunções neurológicas, aumenta a longevidade, possui poder anticancerígeno e pode até defender fumantes contra os efeitos danosos do cigarro. Agora experimente jogá-lo na pele.

As propriedades do vinho tinto também podem ser aplicadas à favor da beleza. Conhecida como vinhoterapia, o uso da bebida sobre a derme é originário da França. Os banhos de vinho (literalmente) tem se tornado comum em SPAs. A bebida alcóolica ativa a ação das fibras de colágeno e elastina, protegendo e revigorando a pele, além de atuar também como complemento de procedimentos contra a celulite e a gordura localizada.

A terapia consiste na aplicação de vinho quente misturado a outras substâncias para induzir a termogênese, uma reação natural do organismo para manter o equilíbrio térmico e, desta forma, garantir seu perfeito funcionamento. A manutenção dessa fonte térmica externa obriga o organismo a aquecer internamente para se harmonizar com o exterior. O calor necessário é obtido através da queima de gordura.

Além da termogênese, a Vinhoterapia ainda aproveita os benefícios de algumas substâncias presentes no vinho tinto, entre elas o polifenol, o flavónides e reveratol. “Esses componentes encontrados no vinho são anti-radicais e promovem uma reação de anti-envelhecimento. Os radicais livres degeneram o colágeno e aceleram o envelhecimento da pele ” explica a dermatologista Lígia Kogos, de São Paulo.

A dermatologista ainda explica que não existe nenhuma contra indicação para esse tratamento. “A vinhoterapia pode ser feita por todos e quantas vezes quiser. Eu indico apenas uma vez por semana. Os vinhos devem ser tintos e sempre diluído com água”, recomenda a especialista.

Este antioxidante, o principal responsável pelas propriedades do vinho na prevenção de algumas doenças, consegue retirar células mortas, deslocar placas de gordura e acelerar o emagrecimento. Mas tome cuidado para não chegar em casa com cheiro de bebida alcóolica, pois pode ter uma grande briga.

terça-feira, 25 de março de 2008

bruno morais no studio sp


O querido cantor paranaense e sócio do Drink Com As Estrelas Bruno Morais apresenta suas composições e algumas versões no Cedo e Sentado neste sábado (29), às 22h30, no Studio SP. O Cedo e Sentado é um projeto do jornalista e também querido Ronaldo Evangelista.
Os ingressos custam R$ 15,00. Mas existe a lista de desconto do Studio, mande os nomes para studio studiosp@studiosp.org.

segunda-feira, 24 de março de 2008

bizarro

O Gafanhoto mandou o video do "Elástico no Nariz – gameshow japonês". Clique aqui e assista!

quinta-feira, 20 de março de 2008

big ideas


o resfest mandou hoje em sua newsletter o novo video do LCD Soundsystem "Big Ideas".
divino.
para ver, clique aqui!

sexta da paixão



NAVALHA NA CARNE
de Plínio Marcos.
com Gero Camilo, Gustavo Machado e Paula Cohen.

Direção - Pedro Granato
Iluminação – Alessandra Domingues.
Figurinos – Tatiana Thomé.
Espaço Cênico – Alessandra Domingues e Pedro Granato.
Direção de Produção – Helena Weyne e Luiza Brasca.

SESC Avenida Paulista - Avenida Paulista, 119 – Estação Brigadeiro – Fone: (11) 3179-3700. Sexta, Sábado e Domingo às 21 horas - de 21 de março a 4 de maio.

depois da estréia, o diretor da peça, pedro granado, faz show com sua banda berlam belozo e a banda larga. quem for à peça, entra na faixa no show.

terça-feira, 18 de março de 2008

no rio


Para quem estiver no rio, o Salmo 91 volta a ser apresentado hoje a noite no teatro poeira. A Salmo 91, dirigida por Gabriel Villela, fica até 3 de abril no Rio.
No Teatro Poeira. Rua São João Batista 104, Botafogo (2537-8053). Ter a qui, às 21h. R$ 40.

Drink indica


A atriz Chris Couto participa da peça Retratos Falantes. São 2 textos curtos do Alan Bennet, a Chris faz um e a Clara Carvalho o outro. Só de terça e quarta, curtíssima temporada, às 20h30, no Auditório do Sesc Vila Mariana.

as fotos de cácá

cacá toledo, o querido diretor do drink com as estrelas, abriu um fotolog super fofo. clique aqui e vá lá dar uma olhada.

air guitar - ulisses

a drink tv tem mais um video em sua programação. assista!!
clique aqui: air guitar - ulisses

segunda-feira, 10 de março de 2008

A embriaguez é um direito humano fundamental

10/03/2008
Filósofo defende o direito de ficar bêbado
"A embriaguez é um direito humano fundamental", diz Javier Esteban
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lavanguardia/2008/03/10/ult2684u417.jhtm

Víctor-M. Amela

Tenho 42 anos. Nasci e vivo em Madri. Licenciado em Filosofia e Direito, dirijo a revista universitária "Geração XXI". Sou casado e tenho duas filhas, Alma (10) e Sol (8). Sou um excêntrico de centro. Sou sufi: caminho para onde caminha o amor. O poder combate a embriaguez.

A entrevista:

LV - O que é a embriaguez?
Esteban - Uma expansão da consciência que descortina os véus que ocultam a realidade.

LV - Desde quando ela existe?
Esteban - Desde sempre. Até os animais se drogam com substâncias naturais, com frutos fermentados... Formigas, cabras, pássaros, macacos... Todos se extasiam e brincam!

LV - Então nós somos como os animais?
Esteban - Não, eles agem por um determinismo instintivo, mas nós temos liberdade! Liberdade para a embriaguez. Liberdade para experimentar com a nossa consciência.

LV - Liberdade para nos drogarmos?
Esteban - É o uso dessa liberdade que nos torna humanos! O direito à embriaguez, portanto, é um direito humano fundamental.

"Que ninguém venha me dizer quantos copos de vinho eu posso beber", disse Aznar. Ele tem razão. Mas com certeza a droga favorita dele é o poder, como a de Zapatero...Esteban me contou que uma experiência lisérgica na mata lhe revelou que os pássaros e as abelhas trançavam, em uníssono, uma dança que escrevia no ar a expressão árabe Ilaha Ilalah (não há mais realidade além da realidade). Caídos os véus, a realidade era uma plenitude na qual não havia diferença entre ele e o mundo, uma experiência de simplicidade amorosa. Depois disso, Javier Esteban escreveu "O Direito à Embriaguez" ('El derecho a la ebriedad', Editora Amargord), um panfleto em defesa do direito que as legislações feitas durante o século 20 consideram um perigo. Esteban insiste: "Não defendo as drogas, mas sim o arroubo, o êxtase, a embriaguez a que toda consciência tem direito". Esse estado ao que o místico chega sem precisar de nenhuma droga.
MÍSTICOS



LV - Nem Zapatero nem Rajoy nunca fumaram nem um baseado, conforme declararam.
Esteban - Por uma questão de geração, custa-me crer que Zapatero nunca tenha experimentado um baseado. É como se o pai dele nunca tivesse provado um copo de vinho!

LV - Quem é que coíbe o direito humano à embriaguez, em sua opinião?
Esteban - A Igreja católica e o Estado (igreja laica), que querem fiscalizar a nossa consciência.

LV - Castigando os motoristas bêbados?
Esteban - Não, eu não me oponho a sancionar as condutas que são perigosas para terceiros. Mas critico o fato de que estão boicotando o autocontrole que temos de nossa consciência.

LV - Desde quando isso acontece?
Esteban - Começou com a destruição do templo grego de Eleusis, no século 4 d.C.

LV - Agora você foi longe!
Esteban - Desde o ano de 1.500 a.C., no contexto dos mistérios eleusinos, acontecia um ritual de embriaguez que cada grego vivia uma vez na vida, e isso lhes abria as portas da consciência.

LV - Em que consistiam esses mistérios?
Esteban - Eram rituais que aconteciam à noite. Em comunhão coletiva, eles ingeriam um enteógeno.

LV - O que é um enteógeno?
Esteban - A palavra significa "deus existe dentro de mim". É uma substância psicoativa capaz de induzir a uma experiência extática de unidade com o cosmos. Uma vivência da divindade.

LV - Que substância era ingerida em Eleusis?
Esteban - Uma sopa de cereal chamada "kikeon", que continha cornelho de centeio, um fungo com uma substância psicoativa idêntica ao LSD, o enteógeno mais poderoso conhecido.

LV - O que acontecia então?
Esteban - Cada um vivia a sua própria experiência de consciência expandida. Símbolos eram mostrados e cenas eram representadas para guiar o indivíduo ao autoconhecimento.

LV - Era uma embriaguez ritualizada?
Esteban - Sim, fazia parte do sistema, em benefício da livre consciência de cada indivíduo. Isso foi varrido, destruído. Hoje sentimos falta disso, e nossos jovens, ignorantes, acabam causando danos a si mesmos em suas irrefreáveis tentativas de embriaguez.

LV - Quem destruiu esse ritual?
Esteban - Os bárbaros e os monges cristãos nestorianos, no século 4 d.C. A cultura ocidental ficou sem referência de embriaguez.

LV - Temos o vinho, o álcool...
Esteban - Não são enteógenos, são muletas úteis para nossas vidas insatisfatórias, escravizadas pelo rendimento econômico. E, em vez de expandir a consciência, a deixam turva.

LV - Um pouco de álcool pode cair muito bem.
Esteban - A verdade é que o veneno está na dose, como diziam os gregos.

LV - Que personagens ilustres sabiam disso?
Esteban - Toda a obra de Platão é uma crônica de embriaguez! Aqueles filósofos, assim como os xamãs, chegavam ao êxtase, assim também como os druidas e depois as bruxas, ou até mesmo os místicos, ébrios sem substâncias, que tanto inquietaram a Igreja. O poder estabelecido sempre combateu essas pessoas!

LV - Por que motivo?
Esteban - Não há nada mais dissolvente que o livre acesso à própria consciência! Por isso Nixon arremeteu contra os profetas do LSD (Hoffman, Junger, Michaux, Wason, Huxley, Kesey, Leary...), cujas experiências alimentaram o feminismo, a militância ecológica, o pacifismo, os direitos civis... Nixon declarou guerra à consciência: quando começou a guerra contra a droga, começou a grande catástrofe.

LV - Que catástrofe?
Esteban - Milhões de presos, dezenas de milhares de mortos, narcoditaduras, a terceira maior fonte de renda do mercado negro no mundo, camponeses com fome, multiplicação de politoxicomanias... A proibição da droga foi o maior erro do século 20!

LV - Você propõe eliminar a proibição?
Esteban - Por acaso a proibição evitou que nossas crianças estejam se metendo com drogas aos 13 anos de idade? Não! Pelo contrário: a proibição presenteia as máfias com um poder imenso.

LV - Um político colombiano já me disse isso...
Esteban - Muitos governantes já reconhecem o fracasso da praga proibicionista.

LV - Você faz a apologia das drogas?
Esteban - Das drogas não, mas da embriaguez. Qualquer pessoa maior de idade deveria poder consumir qualquer substância (com o limite único da liberdade de terceiros). E, veja só, Silicon Valley nasceu da embriaguez de pessoas como Bill Gates. Este sim admite que fumou alguns baseados!

LV - O que você diria a Zapatero?
Esteban - Que o direito à embriaguez é um direito inerente à liberdade de consciência, e que a lei deveria protegê-lo.

Tradução: Eloise De Vylder

Visite o site do La Vanguardia

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lavanguardia/

quinta-feira, 6 de março de 2008

Lulina e Stela Campos na Folk This Town! - Dia 09/03


Encravado no meio da rua mais roqueira da cidade, o Santa Augusta Bar realiza, quinzenalmente, uma domingueira dedicada a sons intimistas e shows acústicos: a Folk This Town, que a cada edição conta com duas apresentações e algumas surpresas. No dia 9 de março, a festa, além de delicada, é feminina. Sobem ao palco do terceiro andar da casa as cantoras e compositoras Stela Campos e Lulina.

Stela, que se prepara para lançar novo álbum ainda este ano, preparou versões mais enxutas de canções de seu repertório como "Fim de Semana", "Isabela" e "Retrovisor" e aproveita ainda companhia de seu violão folk – e do amigo Missionário José, no baixo e banjo – para mostrar algumas de suas influências como The Carter Family, Daniel Johnston, Vashti Bunyan, Serge Gainsbourg, entre outros, privilegiando a essência lírica das canções, que versam sobre desencontros, perdedores, vida nas cidades, amores perdidos.

A doce Lulina regressa a Folk This Town para tocar, na íntegra, seu hipocondríaco quinto álbum Bolhas na Pleura. Lembranças distorcidas da infância e visões peculiares do dia-a-dia aparecem em canções pop fofas como "Blebs" e "Faxina no Juízo (Sambinha Lulínico)". Na primeira edição da festa, ela mostrou Cochilândia, pruma platéia entusiasmada e nem um pouco afim de dormir.

Serviço:

Folk This Town no Santa Augusta Bar
Shows: Stela Campos e Lulina
Domingo, 09 de março de 2008
Horário: A partir das 18h30
Endereço: Rua Augusta, 976
Entrada: R$ 7,00
Bônus Folk: consumindo R$ 12,00 ou mais, a entrada fica isenta.
Tel: 3255-9905